CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE CLAVÍCULA
SAIBA SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE CLAVÍCULA.
Meu nome é Marcelo D’amado, sou ortopedista, e nesse post vou explicar de forma clara e objetiva sobre a classificação das fraturas de clavícula.
EM RESUMO: Você teve uma fratura de clavícula e quer saber qual foi sua fratura? Então hoje vou te explicar um pouco sobre quais os tipos de fratura de clavícula, portanto, leia o post até o final.
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Esse artigo te explica sobre:
- Fratura da Clavícula
- Causas
- Classificação de Allman
- Classificação de Neer
- Classificação de Robinson
- Classificação de AO
- Considerações Finais
Fratura da Clavícula
Primeiramente, as fraturas da clavícula, osso que conecta o tronco aos membros superiores, podem ocorrer em diversas situações e padrões. Para compreender melhor essas fraturas e facilitar a indicação do tratamento, foram desenvolvidas classificações que dividem as lesões de acordo com sua localização e características. Neste artigo, exploraremos algumas dessas classificações, destacando os principais padrões de fraturas da clavícula e sua relevância clínica.
Causas
Além disso, é importante ressaltar que as fraturas da clavícula podem ocorrer de maneiras variadas, dependendo do tipo de trauma e do impacto que o osso sofre. Dessa forma, para sistematizar essas ocorrências e auxiliar na identificação do tratamento adequado, foram desenvolvidas diferentes classificações. Sendo assim, é crucial observar que, devido à complexidade das fraturas e às circunstâncias individuais, uma única fratura pode não se encaixar perfeitamente em uma única classificação.
Classificação de Allman
Esta classificação divide as fraturas da clavícula em três grupos com base em sua localização anatômica:
- Grupo 1: Fraturas do terço médio da clavícula.
- Grupo 2: Fraturas do terço lateral (distal) da clavícula.
- Grupo 3: Fraturas do terço medial (proximal) da clavícula.
Além disso, o Grupo 2 é subdividido em três subtipos, que consideram diferentes aspectos da fratura:
- Subtipo 1: Fratura no terço distal da clavícula sem desvio significativo.
- Subtipo 2: Fratura com desvio dos ligamentos coracoclaviculares.
- Subtipo 3: Fratura com extensão para a articulação acromioclavicular.
Classificação de Neer
Essa classificação divide as fraturas da clavícula em três grupos principais, cada um com suas próprias subdivisões:
- Grupo 1: Fraturas estáveis.
- Grupo 2: Fraturas deslocadas com ligamentos coracoclaviculares íntegros.
- Grupo 3: Fraturas com desvio significativo e lesão dos ligamentos coracoclaviculares.
Classificação de Robinson
Essa classificação categoriza as fraturas da clavícula de acordo com a localização e o tipo de desvio. Os três tipos principais são:
- Tipo 1: Fraturas do terço medial.
- Tipo 2: Fraturas do terço médio.
- Tipo 3: Fraturas do terço distal.
Classificação de AO
Além do mais, essa classificação é mais detalhada e universal, aplicada a diferentes ossos. Para a clavícula, a classificação AO divide as fraturas em três segmentos (A, B e C) e em grupos conforme a localização. Cada tipo e grupo têm subdivisões que levam em consideração o grau de desvio e a complexidade da fratura.
Considerações Finais
Ademais, é importante observar que cada classificação tem sua utilidade específica, e o médico avaliará a situação de cada paciente para escolher a abordagem mais adequada. A avaliação de fraturas da clavícula envolve exames clínicos e de imagem, como radiografias e tomografias, para determinar o tipo e a gravidade da lesão.
Por último, as classificações das fraturas da clavícula auxiliam os profissionais de saúde na compreensão detalhada das lesões, permitindo a identificação precisa do tratamento apropriado. Cada classificação considera diferentes aspectos anatômicos e tipos de desvio, possibilitando uma abordagem personalizada para cada caso. No entanto, é essencial lembrar que a avaliação de um médico especializado é fundamental para garantir o diagnóstico correto e a escolha da terapia mais eficaz para cada paciente.
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Ficou alguma dúvida Sobre Essa Classificação? Então deixe um comentário que eu te respondo.
Um abraço e até a próxima.
Dr. Marcelo D’amado – CRM SP 186691 – PR 44617