FRATURA DIAFISÁRIA DO FÊMUR: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER!
SAIBA SOBRE FRATURA DIAFISÁRIA DO FÊMUR.
Meu nome é Marcelo D’amado, sou ortopedista, e nesse post vou explicar de forma clara e objetiva sobre fratura diafisária do fêmur.
EM RESUMO: Você teve uma fratura do fêmur ou da bacia e precisou usar um ferro que fica puxando a sua perna até ter sua cirurgia de fato? Esse ferro é uma técnica que se chama tração transesquelética – é como as fraturas eram tratadas no século passado, essa técnica ainda é utilizada hoje como uma ponte até a cirurgia de fato. Ela alinha o seu osso e mantém o comprimento dele até que a sua cirurgia possa ser feita. Tem dúvidas sobre essa técnica? Fique comigo até o final do post que vou retirá-las.
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Esse artigo te explica sobre:
- Fratura Diafisária do Fêmur
- Tipos de Tração
Fratura Diafisária do Fêmur
Primeiramente, se você teve uma fratura no fêmur, talvez você tenha que ter usado uma tração, que é algo que puxa seu pé, perna ou joelho para manter o seu osso alinhado e melhorar a dor. Entretanto, isso te prende na cama e é muito difícil para se movimentar e fazer suas necessidades. Sendo assim, essa técnica de tração é temporária e deve ser apenas uma ponte até sua cirurgia definitiva, devendo durar o mínimo possível.
Além disso, a fratura de fêmur é uma urgência médica e deve ser estabilizada em 24 a 48 horas após a fratura. Esse tempo vai depender da equipe disponível para realizar a cirurgia, do hospital, do material disponível e da condição clínica do paciente. Portanto, cada caso é um caso, mas se observou que as fraturas diafisárias de fêmur costumam ter menos complicações quando estabilizadas em menos de 24 horas, seja com um fixador externo ou tratamento definitivo com haste ou placa.
Tipos de Tração
Primordialmente, os acidentes são a terceira maior causa de morte em adultos e na população mais jovem pode ser considerada a primeira causa de morte, e além do trauma, muitas complicações poderiam ser evitadas com assistência médica adequada. A tração pode ser cutânea, em que se passa uma atadura com uma estrutura especial que fica com uma corda no final do calcanhar e puxa a perna – essa é uma opção válida para pacientes jovens e que a cirurgia vai acontecer no mesmo dia.
Ademais, a tração transesquelética, em que é passado um fio pelo seu osso e esse fio é preso em uma pérola que puxa esse pino por uma corda. Esses pinos podem ficar no seu fêmur ou na tíbia, normalmente, coloca-se um peso entre 7 e 10% do seu peso corporal para ficar puxando, é um método desconfortável, mas não existe nenhum tipo de gesso ou tala para manter o osso alinhado.
Por fim, com a fratura o corpo tende a contrair todos os seus músculos para tentar deixar o osso no lugar, com isso acontece o encurtamento do osso e dor, quando isso acontece, é muito difícil retomar esse comprimento perdido na hora da cirurgia, por isso, fazemos a ponte para manter o osso alinhado e o paciente ficar mais confortável.
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Ficou alguma dúvida Sobre Fratura Diafisária do Fêmur? Então deixe um comentário que eu te respondo.
Um abraço e até a próxima.
Dr. Marcelo D’amado – CRM SP 186691 – PR 44617
